Thursday, July 3, 2008

Vikings survival ...

... and now I can finally finish the story! The Vikings achieved the maintenance in the first division of the 11-a-side (ok ok, it was in the last round, extremely hot day and the other team had only 1 sub against 7, details) and we got promoted to the first division in the 5-a-side.

Vikings 2007/2008 - Top: Peter V, Johannes, Yi Fan, Hugo, Aaron, Stian, Pete the Swede, Mads, Andreas, Sebastian, Liu Jiabao, Mikael. Down: Ole, Kim, Kasper, HC, Eddie, Velux, Natan, Teemu and Eskil.

I've made a lot of new Scandinavian friends that I will miss. I would like to thank you all guys for the team spirit and the way you received me.

Now, as a reward for the good performance, I have the two promised nordic girls to take with me to Portugal. Anybody interested? No one? Have to throw them away?! :)

I 've learned that:
- The Vikings spirit still exists;
- If you are 30, from denmark, and you are not married in your birthday, u'll get pepper in the eyes;
- There are diferences between danes, finish, swedish and norwegian;
- You always need to look up;
- Not all of them have blue eyes and blonde hair;
- There are people still trying to find out if they are norwegian or swedish;
- The most important danish word is: "Skål" (cheers);

"Winning isn't everything"

Wednesday, July 2, 2008

Nuvem e Hamburguer de ... patanisca!

Imaginem que vão ao Mc Donalds e querem pedir um simples hamburguer ... uma tarefa que aparentemente pode ser simples torna-se num autêntico pesadelo.

Primeiro, porque as ementas estão todas em chinês ... e a única coisa mais ou menos familiar é o mítico Big Mac.

Segundo, porque os empregados não falam bolha de inglês. Mal te aproximas do balcão a empregada estica-te imediatamente o braço empunhando um papel com todas as opções e só tens de apontar o que queres ... para escolher depois as opções é que é um filme.

Terceiro, porque os gostos dos chineses são tão esquisitos que, até hamburgueres de bacalhau há ... leram bem ... BACALHAU.

Hamburguer de Bacalhau ... um clássico!

E já que estamos a falar de comida, aproveitar para dizer que finalmente tirei a barriga de misérias :) A inauguração do primeiro restaurante português em Pequim foi um sucesso. Parabéns ao cozinheiro (Ricardo) e à malta que soube disfrutar de tão fabuloso banquete com um brilho nos olhos.

O restaurante chama-se Nuvem e fica nos lagos de Hou Hai.

Chegada VIP de barco :)


Enchidos ... bah!


O retrato para a posteridade com o mestre

"If all else fails, try the obvious."

Wednesday, April 23, 2008

One world one dream






Curso acabado, e agora? Para muitos licenciados existem apenas duas opções: trabalhar em Portugal ou acabar no desemprego. Eu optei pela terceira: trabalhar no estrangeiro.

Setembro de 2007. Depois de 6 anos na Universidade Minho a estudar LESI, embarquei numa aventura sem destino marcado. O programa INOV Contacto é isso mesmo. Um programa de estágios internacionais, que completa este ano a sua 12ª Edição, e que possibilita aos participantes efectuar um estágio internacional por um período máximo de 9 meses.

Candidatamo-nos, completamos um conjunto de provas e só quando somos finalmente aceites é que nos comunicam o nosso destino: país e empresa.

Pequim, China. Confesso que não estava minimamente preparado para uma mudança tão radical. Gostaria de ter ficado pela Europa, por razões de proximidade afectiva e de comodidade pessoal, mas a sorte enviou-me para longe, para viver e trabalhar no gigante asiático.

O choque cultural é algo que nunca poderia ter encontrado em qualquer outro país da europa. Em todos os cantos e esquinas encontramos algo novo: os cheiros, a língua, a cultura, os sabores, a história…a novidade nunca se esgota. Sobretudo no ano dos Jogos Olímpicos, Pequim quer ser o centro do mundo. Viver na capital chinesa é como estar numa panela em ebulição. A cidade move-se a uma velocidade alucinante. Há sempre algo novo para conhecer, alguma coisa para aprender, algo a experimentar.

Os chineses são pessoas verdadeiramente fantásticas. Acolhedoras, simpáticas, introvertidas, ingénuas, submissas, filhas de um regime que não escolheram mas que respeitam acima de tudo. A língua, é por vezes uma barreira enorme, e uma tarefa aparentemente simples como uma viagem de táxi ou uma ida ao hospital, pode tornar-se quase impossível. A poluição e o trânsito caóticos são outros dos problemas de Pequim.

Por aqui, apesar de inflacionados pelos Olímpicos, os bens ainda são mais baratos, o que me permite gozar uma qualidade de vida que, tão depressa, não poderia atingir em Portugal.
A aventura que me apanhou desprevenido está a revelar-se uma experiência pessoal fascinante e um desafio profissional interessante, que todos os dias me permitem conhecer-me melhor. Desconheço o que o futuro me reserva, mas sei que sou um privilegiado por estar a viver esta experiência.
O conselho que vos deixo é simples: aproveitem ao máximo o tempo que ainda vos resta na universidade. Vão sentir imensas saudades dos últimos anos entre os livros. Mas assim que terminarem a vossa época universitária, não olhem para trás e não hesitem perante os desafios. Há muitas oportunidades por esse mundo fora e, se não encontrarem o vosso cantinho em Portugal, alarguem horizontes, arrisquem e realizem os vossos sonhos. Quem sabe não encontram uma agradável surpresa...

( Artigo - semanário académico UMinho )

Hugo Triunfante
Hugo.martins@networkcontacto.com
www.networkcontacto.com



Tuesday, March 25, 2008

Simplesmente Fabuloso!


Actions speak louder than words.

Bold hypocrisy of the Western world

Bem, para quem tem acesso apenas às notícias via imprensa ocidental, aqui vai um artigo de opinião publicado no China Daily. Vale sempre a pena ler as duas partes da história. Confesso que não tenho argumentos para algumas das coisas aqui publicadas.

By Sava Hassan (China Daily)

"As long as I can remember, the Western universe has been using double standards to evaluate historical or day-to-day events. One could argue that I am being harsh and may be biased against the West. For certain, that would be a wrong assumption. To prove my point of view, one has to refer to the recording of historical events of the last few decades.

If a struggle occurred in any country to gain its freedom, such as the events that are taking place in the West Bank, the West calls it terrorism while it becomes heroism if it happens in the Western world.

If a country uses force to protect its people, the West would categorize it as oppression and a violation of human rights yet such actions become rational and an essential measure if it is done by any Western nation. "World urged to defend Tibet" is a headline from a Western media. Observing the coverage and reaction of the West to the events that are taking place in Tibet, one can clearly see the West in general is magnifying the negative aspects of those events.

However, looking back a few decades ago, one might discover that interventions by federal governments to deal with riots in parts of the Western world were common practices. Waco, the US and Montreal, Canada are perfect examples to illustrate my point of view. American forces intervened to end an incident in Waco, Texas while Canadian forces ended an attempt to separate Quebec from Canada.

Invading Iraq by the Allied forces that led to the destruction of its society and the murder of hundreds of thousands of innocent lives will never be perceived by the Western world as an oppression and infringement of human rights.The West is forgetting a fundamental fact that Tibet is perceived by the world in general, and the Chinese in particular, as an integral part of China. Consequently, intervention by the Chinese government to protect the lives of Tibetans is an internal matter and should be left to the Chinese government to take the necessary measures to achieve a peaceful end to the riots in Tibet.

The devious hidden motives of the Western media became apparent when they were eager to link the events in Tibet to the 2008 Olympics. "Chinese may prevent broadcasting the Olympic events" - that was a headline in one of the Western media. How did they come to the conclusion that the Chinese government may prevent broadcasting the Olympic events? What do the events in Tibet have to do with the 2008 Olympics?

The Western media jumped on the announcement of Steven Spielberg to link the Olympics to the Darfur events. However, when they failed, they grabbed the latest events in Tibet to put a shadow of doubt over the 2008 Olympics."

The author is a Canadian Egyptian
Fonte: chinadaily

A lie can be halfway around the world before the truth gets its boots on.

Tuesday, March 18, 2008

Conflitos

Por estes dias as coisas andam estranhas ... youtube bloqueado, principais sites das agências noticiosas não funcionam, ninguém fala do assunto.


Aqui não chega nada. Parece que o Dalai Lama está fortemente armado (quiça com tesouras e corta-unhas) e anda a incitar os seus seguidores a começarem uma revolução. Vai daí, toca a mandar uma porrada de tropas para Lhasa e abafar tudo e todos.

Segundo números do governo chinês, 10 pessoas morreram resultado dos fogos atiçados pelos próprios seguidores do Dalai Lama. Segundo o resto do mundo, pelo menos uma centena de pessoas foram mortas pelo governo chinês.

Vá-se lá saber quem fala verdade ... Giro é tentar procurar alguma coisa no google acerca do "tibete" e receber como resultado:

... hipócritas, bah!
Beware of the false prophets, who come to you in sheep's clothing, and inwardly are ravening wolves.

Wednesday, March 12, 2008

Lado lunar

O Peng é um dos meus colegas de trabalho chinês com quem costumo trocar algumas impressões. Aproveito para praticar o mandarim e ele aprimora o inglês. No outro dia saíu-se com esta pérola ...


Eu: Peng, sabes quem disse a frase: “um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”?
Peng: Não faço idéia ...
Eu: Foi o Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar a lua.
Peng: Primeiro homem a pisar o lua?! Mas Hugo, o homem nunca foi à lua ... ha ha ha!

Education is a progressive discovering of our own ignorance.

Tuesday, March 4, 2008

Ten things never to do in China


Never accept a compliment graciously


You may find yourself at a loss for words when you compliment a Chinese host on a wonderful meal, and you get in response, "No, no, the food was really horrible." You hear the same thing when you tell a Chinese parent how smart or handsome his son is — he meets the compliment with a rebuff of "No, he's really stupid" or "He's not good looking at all." These people aren't being nasty . . . just humble and polite. Moral of the story here: Feign humility, even if it kills you! A little less boasting and fewer self-congratulatory remarks go a long way towards scoring cultural sensitivity points with the Chinese.

Never make someone lose face

The worst thing you can possibly do to Chinese acquaintances is publicly humiliate or otherwise embarrass them. Doing so makes them lose face. Don't point out a mistake in front of others or yell at someone.

The good news is that you can actually help someone gain face by complimenting them and giving credit where credit is due. Do this whenever the opportunity arises. Your graciousness is much appreciated.

Never get angry in public

Public displays of anger are frowned upon by the Chinese and are most uncomfortable for them to deal with — especially if the people getting angry are foreign tourists, for example. This goes right along with making someone (usually the Chinese host) lose face, which you should avoid at all costs. The Chinese place a premium on group harmony, so foreigners should try to swallow hard, be polite, and cope privately.

Never address people by their first names first

Chinese people have first and last names like everyone else. However, in China, the last name always comes first. The family (and the collective in general) always takes precedence over the individual. Joe Smith in Minnesota is known as Smith Joe (or the equivalent) in Shanghai. If a man is introduced to you as Lî Míng, you can safely refer to him as Mr. Lî (not Mr. Míng).

Unlike people in the West, the Chinese don't feel very comfortable calling each other by their first names. Only family members and a few close friends ever refer to the man above, for example, as simply "Míng." They may, however, add the prefix lâo (laow; old) or xiâo (shyaow; young) before the family name to show familiarity and closeness. Lâo Lî (Old Lî) may refer to his younger friend as Xiâo Chén (Young Chén).

Never take food with the wrong end of your chopsticks

The next time you gather around a dinner table with a Chinese host, you may discover that serving spoons for the many communal dishes are non-existent. This is because everyone serves themselves (or others) by turning their chopsticks upside down to take food from the main dishes before putting the food on the individual plates.

Never drink alcohol without first offering a toast

Chinese banquets include eight to ten courses of food and plenty of alcohol. Sometimes you drink rice wine, and sometimes you drink industrial strength Máo Tái, known to put a foreigner or two under the table in no time. One way to slow the drinking is to observe Chinese etiquette by always offering a toast to the host or someone else at the table before taking a sip yourself. This not only prevents you from drinking too much too quickly, but also shows your gratitude toward the host and your regard for the other guests. If someone toasts you with a "gân bei," (gahn bay) however, watch out.

Gân bei means "bottoms up," and you may be expected to drink the whole drink rather quickly. Don't worry. You can always say "shuí yì" (shway ee; as you wish) in return and take just a little sip instead.

Never let someone else pay the bill without fighting for it

Most Westerners are stunned the first time they witness the many fairly chaotic, noisy scenes at the end of a Chinese restaurant meal. The time to pay the bill has come and everyone is simply doing what they're expected to do — fight to be the one to pay it. The Chinese consider it good manners to vociferously and strenuously attempt to wrest the bill out of the very hands of whoever happens to have it. This may go on, back and forth, for a good few minutes, until someone "wins" and pays the bill. The gesture of being eager and willing to pay is always appreciated.

Never show up empty handed

Gifts are exchanged frequently between the Chinese, and not just on special occasions. If you have dinner in someone's house to meet a prospective business partner or for any other pre-arranged meeting, both parties commonly exchange gifts as small tokens of friendship and good will. Westerners are often surprised at the number of gifts the Chinese hosts give. The general rule of thumb is to bring many little (gender non-specific) gifts when you travel to China. You never know when you'll meet someone who wants to present you with a special memento, so you should arrive with your own as well.

Never accept food, drinks, or gifts without first refusing a few times

No self-respecting guests immediately accept whatever may be offered to them in someone's home. No matter how much they may be eager to accept the food, drink, or gift, proper Chinese etiquette prevents them from doing anything that makes them appear greedy or eager to receive it, so be sure to politely refuse a couple of times.

Never take the first "No, thank you" literally

Chinese people automatically refuse food or drinks several times — even if they really feel hungry or thirsty. Never take the first "No, thank you" literally. Even if they say it once or twice, offer it again. A good guest is supposed to refuse at least once, but a good host is also supposed to make the offer at least twice.

Adapted From: Chinese For Dummies

Learn to walk before you run.

Saturday, March 1, 2008

Mandarim - Lição 4

Uma das primeiras coisas que se aprende assim que se chega a um novo país é a "linguagem de transportes". A lição 4 é sobre isso.



The teacher has not taught, until the student has learned.

Pan - kun

Depois da recente polémica em portugal com o Inem, descobri que a china já está muito mais avançada em matéria de treino de efectivos :)




Se não conseguirem visualizar o vídeo, está aqui!

Don't take life too seriously; you'll never get out of it alive.

Monday, February 25, 2008

Mandarim - Lição 3

Chinese New Year Song



There are no endings only new beginnings

Beijing Vikings

Desde que me conheço que gosto de bola ... e como não podia deixar de ser, assim que cheguei a Beijing tratei de arranjar onde matar o vício!

O futebol para além de me dar um gozo enorme ainda permite manter a forma e fazer novos amigos. Foi com esse espírito que, aproveitando o facto de ter uma relação com os escandinavos (graças à Calitah que trabalha na dinamarca) me ofereci para jogar pelos Vikings. Uma equipa formada por dinamarqueses, finlandeses, suecos, chineses e .... um tuga! :)


Jantar de recomeço de época @ The Den

Neste momento (pausa de inverno) a equipa está no penúltimo lugar do campeonato ... e, das duas uma: ou o tuga ajuda a afundar mais o barco (vikings, barco ... got it?) ... ou então vou sair daqui como herói e com duas nórdicas na bagagem ... para oferecer aos amigos, como é óbvio ... :)

O peso da camisola ...
Vikings - Rape & Pillage.

Thursday, February 21, 2008

Eu até gosto ...


... de fogo de artifício, mas se calhar, duas semanas inteiras de foguetes, de manhã à tarde e à noite, em todos os cantos e esquinas, não será demais?! Se calhar sou eu que tenho mau feitio :)

O Iraque perto disto é para meninos ... o que vale é que acaba hoje às 0h e já vou poder dormir descansado!

E pensava eu, que o arraial da minha terra era compostinho :)

You ain't seen nothing yet.

Tuesday, February 19, 2008

A corrida aos bilhetes

"Pequena" confusão na estação de Guangzhou

Ano novo chinês. Festa da família para os chineses. Milhões de pessoas procuram um bilhete para visitarem a sua terra natal. Para terem uma idéia, so as pessoas que viajam de comboio correspondem à população inteira do Brasil - 179 milhões de pessoas! A loucura total!

Agora a parte que realmente me levou a escrever este post: vocês sabiam que o consumo de fraldas nesta altura do ano, por estes lados, dispara por completo? E isto porquê? Simplesmente porque as pessoas vão para as filas para comprar um bilhete e para não perderem o lugar ... ok, o resto já devem imaginar ... mas o pior ainda está para vir ... como é tão difícil de conseguir um bilhete, o comboio normalmente vai completamente cheio e em viagens que não são nada curtas ... pessoas de pé, pessoas debaixo dos bancos, pessoas nos lugares das bagagens, pessoas nas casas de banho ... hum ... agora pensem comigo: mas então se as pessoas estão nas casas de banho ... exacto ...

... as restantes usam fraldas!

The longest mile is the last mile home.

Sunday, February 17, 2008

Viver em Beijing é ...


  • Cuspir para o chão como se não houvesse amanhã;
  • Cortar as unhas no local de trabalho, de preferência na hora do expediente;
  • Ter de parar na passadeira para os carros passarem;
  • Ir a um restaurante chinês e não fazer a mínima idéia do que se está a comer;
  • Encontrar buracos no chão em vez de sanitas;
  • Ter de regatear para conseguir comprar qualquer coisa;
  • Olhar para um mapa, pensar que é já ali e nunca mais chegar;
  • Regatear firmemente por 10 RMB (1€);
  • Entrar num táxi e ninguém falar inglês;
  • Andar de metro mais apertado que sardinha em lata;
  • Perguntarem se somos russos quando falamos português;
  • Pedir peixe num restaurante, trazerem o bicho ainda vivo e este cair no meio do chão;
  • Ir à casa de banho de um restaurante chinês e perder a vontade de comer;
  • Ter monumentos enormes e que nunca mais acabam;
  • Ter em todas as paragens empregados com uma bandeira para mandar parar o bus;
  • Encontrar empregadas de limpeza a limpar portas giratórias em movimento;
  • Andar à noite na rua e não sentir insegurança nenhuma;
  • Receber massagens na casa de banho dos bares nocturnos;
  • Encontrar senhoras fardadas a limpar no meio da pista da discoteca às 4h da manhã;
  • Ir a um restaurante chinês, pedir um montão de comida e pagar 3€;
  • Demorar 30 minutos no trânsito, numa sexta à tarde, para percorrer 300 metros;
  • Não encontrar o número 4 no elevador porque dá azar, nem o 13 por cortesia ou o 14, 24...;
What you see is what you get.

Sunday, February 3, 2008

Mandarim - Lição 2

Depois de ter falado dos tons na aula anterior, nada como ouvir exemplos de como funcionam. Boa sorte :)

O primeiro tom ...


O segundo tom


O terceiro tom ...


Enjoy what you don't know

Tuesday, January 29, 2008

A Grande Muralha

Estar na China e não visitar a muralha é o mesmo que ir a Roma e não ver o Pápa! A sensação de visitar uma das sete maravilhas do mundo é fantástica ...

A muralha começou a ser construída em 700 a.c., e é a estrutura mais longa alguma vez feita pelo homem, com aproximadamente 6,500 km.


Ficam as imagens de
Mutianyu para mais tarde recordar.

Subida de teleférico (PC, Hugo) A casinha é já ali :)


O típico mercado chinês

Give people a common enemy and hopefully they will work together

A grande Firewall da China – O problema da Google

(Contributo para a newsletter Visão Contacto)
Num país onde 84% da população não utiliza a internet, a China é desde dezembro de 2007, a par dos EUA o país com maior número de internautas: 210 milhões.

Controlar algo como a internet com conteúdos tão diversificados e espalhado por tantos pontos do globo parece impossível. Mas na china, não é. Cerca de 35 mil net-polícias trabalham diariamente para garantir que conteúdos indesejáveis para o governo chinês sejam acedidos.

O governo utiliza um mecanismo extremamente eficaz de controle que dá pelo nome de “A grande Firewall da China”.

Existem dois métodos principais para controlar o acesso à rede: um filtro que verifica se a página a que o utilizador está a tentar aceder se encontra na “lista negra” do governo e um outro que verifica os termos que estão a ser pesquisados. Uma pesquisa por Tianamen num servidor situado na China não retorna qualquer resultado. Se o servidor se situar fora de território chinês, os resultados aparecem mas não podem ser consultados!

Até o gigante norte-americano Google teve de ceder a pressões do governo chinês. Em 2001, a Google lançou-se no mercado chinês. Com uma versão integral com suporte para mandarim e beneficiando do seu prestígio a nível mundial, a empresa começou por alcançar bons resultados. Até que, nos inícios de 2002 os seus sites tinham desaparecido.

Na China é normal que empresas nacionais apresentem queixas contra competidores directos com conteúdos ilícitos. O mercado dos motores de busca é completamente dominado pela Baidu, uma empresa fundada em 2001, originária de Pequim e com cerca de 50% de quota de mercado. A empresa capitalizou o interesse nacional por chats e inventou uma ferramenta que permitia aos utilizadores criarem grupos de discussão baseados nos termos mais pesquisados. Para além disso, os fundadores da empresa descobriram bastante cedo que os jovens utilizadores procuram maioritariamente por mp3 pirateados, tendo desenvolvido um interface específico para esse propósito.

Até hoje, a Google ainda não conseguiu descobrir quais as razões que levaram ao corte. Certo é, que passadas duas semanas, o bloqueio foi levantado, tão misteriosamente quanto tinha começado. Mas os problemas continuavam. A firewall diminuia a velocidade de tráfego em cerca de 15% e passava agora a retaliar sempre que um termo proibído era acedido, enviando uma mensagem que dava a entender que o site tinha desaparecido. Para a Google estes atrasos e encerramentos eram um problema real, já que um motor de busca tem de apresentar resultados em milisegundos.

A única solução possível era atacar o mercado dentro da China. Com a criação do Google.cn e os servidores em solo chinês, a Google evitava a Firewall, os resultados continuavam censurados mas chegavam mais rapidamente. A Google estava agora sujeita às leis chinesas. Uma pesquisa por um termo proibido indicava que, de acordo com as leis chinesas, a informação tinha sido removida. Isto valeu à Google um conjunto de manifestações e acusações. Os executivos da empresa foram inclusivamente chamados ao congresso americano e comparados a colaboradores nazis. As acções da empresa cairam e protestantes organizaram manifestações.

Aquando da criação da empresa, os fundadores descreveram a empresa como fiável e interessada no serviço público. Mas como pode uma empresa aclamá-lo, colaborando com um regime repressivo. A resposta é só uma: num mercado tão apetecível e lucrativo, era impensável para uma das maiores empresas mundias não marcar presença.


Money makes the world go around.

Friday, January 18, 2008

Mandarim - Lição 1

Quando estamos prestes a embarcar para um país diferente e longínquo, uma das coisas em que pensamos é na forma de comunicação. Algumas pessoas já me tinham dito que os chineses falavam inglês e que isso não seria problema!

Na verdade, salvo algumas excepções, os chineses têm dificuldade em falar inglês. Esforçam-se imenso, são cheios de boa vontade (parece que são eles os estrangeiros no seu próprio país) mas muitas das vezes, não se conseguem fazer entender! Assim sendo, resta a única solução possível: aprender
mandarim!


O mandarim é o dialecto mais falado no mundo. É baseado no dialecto que era falado em Pequim (Beijing), o pequinês.
  • Possui 80.000 caracteres, chamados de hanzis, dos quais 7.000 são mais usados.
  • Actualmente tem cerca de 885 milhões de falantes nativos.
  • É falado na China, Taiwan, Malásia, Singapura e outras comunidades chinesas espalhadas pelo mundo.
A aprendizagem do mandarim começa pelo pinyin. O pinyin é a maneira mais usual de representar os caracteres chineses no alfabeto latino. O pin é o "significado" e o yin é o "som"!

Depois do pinyin, seguem-se os tons! Os tons representam a entoação que se dá às palavras e é o que torna o mandarim um pouco mais complicado do que seria de prever! São 5 no total, sendo um deles neutro e os restantes ...

O primeiro tom diz-se prolongando o som da palavra, o segundo sobe ligeiramente, o terceiro é uma inflecção e o quarto e último consiste em deixar "cair" o som. Não é fácil, nada mesmo ... mas com tempo e muita prática vai lá :)

Uma mesma palavra com tons diferentes tem significados diferentes.

Learn to walk before you run

Génesis

Confesso ...

escolher o nome para um blog não é fácil!

Foi um parto difícil, mas ao fim de 2 meses e 2 dias, nasceu finalmente! :)

China for dummies (ou china para tótós) será um espaço para dar a conhecer um pouco dos costumes chineses e para relatar algumas das minhas aventuras por terras de oriente ...
oriente para nós portugueses ... porque para os chineses, a China é conhecida como Zhong Guo

Zhong significa meio e é o primeiro símbolo (uma peça dividida em duas partes iguais) e Guo significa Império ... portanto ... Império do Meio!

Actualmente não podia estar mais de acordo. Com a realização dos jogos olímpicos e o crescimento da economia chinesa, Beijing parece definitivamente o centro do mundo. Uma cidade que nunca se esgota, onde há sempre coisas novas a acontecer!

You never know what you have till it's gone